Terra do não
Não tenho os sapatos mais bonitos
mas minha mente tem caminhos infinitos.
Não recrio o paraíso na cidade intensa
mas as canções de viajante vêm com crença.
Não invoco as lembranças no fim da tarde
mas o pensamento promove a saudade.
Não sou negativa ao ponto de sangrar para sofrer
mas aqui nessa cidade o vermelho se cria em você.
Não reparto a mesma fruta das tuas manhãs cinzas
mas a cada segundo vivo o que não é minha sina.
Não repare se a pele seca se intimida no teu vento paralizante
mas parte os lábios e insuna o colo quando a avenida é gigante.
Não sou daqui desse caminhar agitado e longo
mas os feios sapatos promovem desencontros.
mas minha mente tem caminhos infinitos.
Não recrio o paraíso na cidade intensa
mas as canções de viajante vêm com crença.
Não invoco as lembranças no fim da tarde
mas o pensamento promove a saudade.
Não sou negativa ao ponto de sangrar para sofrer
mas aqui nessa cidade o vermelho se cria em você.
Não reparto a mesma fruta das tuas manhãs cinzas
mas a cada segundo vivo o que não é minha sina.
Não repare se a pele seca se intimida no teu vento paralizante
mas parte os lábios e insuna o colo quando a avenida é gigante.
Não sou daqui desse caminhar agitado e longo
mas os feios sapatos promovem desencontros.