Abafa Berro

Eu não finjo, não mordo, não sou ativista, não tenho ideologia, não meto os pés nas mãos, não tenho porções mágicas. Tenho um berro abafado para quem tiver ouvidos mudos.

8/06/2006

Procura-se a Humanidade no meio do nada.

Procurar o sexto elemento, sem antes ter o poder essencial do uno.
Ter aquilo que penetra e não reparte, consome e não dispersa.
É a procura viva da alma viva,
Plena no sentindo fantástico-absurdo-fabuloso,
De ser alma e corpo, líquido e carne,
Longe do carvão que risca a linha dos dias.

O verdadeiro negro possui luz intensa no obscuro,
Sem a ilusão da chama ardente a se expandir.
Eu possuo o sentir visceral dessa procura,
Em tudo que prende a minha fala, molda meus gestos,
De todo o humano-mundano presente em mim.

Toda humanidade ao nada é o mesmo que engolir o próprio sangue,
Estar no próprio corpo, sem saber que o é.
É praticar insanamente o viver erudito,
Inundo de falsos princípios,
De terras vivas e molhadas pra prender suas pegadas.
E submersa no meio de todo esse ar,
Perco-me na procura do que é humano e não está em mim.

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